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  • Writer's pictureRicky Duraes

Autoridades dizem que erupção do Cumbre Vieja foi o pior período da ilha

Santa Cruz de La Palma, 17 nov 2021 (Lusa)


Foto: Atalayar

O presidente da ilha de La Palma, Mariano Hernández Zapata, reconheceu hoje que os 60 dias de erupção do vulcão Cumbre Vieja foram “os piores" na história recente da ilha.

Num encontro com jornalistas para fazer um balanço das ações das autoridades, Zapata agradeceu também a atitude da população da ilha, sublinhando que tem agido "com tenacidade apesar de, por vezes, ter perdido tudo".

Hernández Zapata destacou ainda as numerosas manifestações de apoio, somando mais de 7 milhões de euros em donativos solidários, “que nos fizeram sentir o carinho de muitas pessoas de fora da ilha".

Estas doações estão a ser distribuídas, em valores que variam entre 2.000 e 3.000 euros por unidade familiar, através do registo único instituído pelo governo das Canárias, que permite a distribuição das ajudas com a contribuição mínima de documentos por parte das vítimas.

Zapata está ciente de que a população atingida exige mais celeridade na distribuição das ajudas diretas e tem referido a comunicação "fluida e positiva" que mantém com as diferentes associações de vítimas existentes, com vários encontros semanais.

O presidente da ilha de La Palma realçou as diversas ações em setores como a agricultura, o turismo, as infraestruturas e os serviços sociais, nos quais “depois de 60 dias de trabalho conjunto de todas as administrações, será necessário agora enfrentar um futuro que não será fácil".

Zapata agradeceu às numerosas organizações, tanto estatais como organizações não governamentais – como a Caritas ou a Cruz Vermelha - que prestaram ajuda e serviço à população da ilha.

Embora Zapata reconheça a dificuldade de atuar perante “esta situação extraordinária”, destacou a unidade de ação de todas as administrações públicas, tanto a nível local como estadual, e a constante colaboração entre elas.

A erupção do vulcão Cumbre Vieja já causou a devastação de 866,1 hectares e a destruição de mais de 2.000 edifícios na ilha, onde continuam a registar-se muito frequentemente sismos.

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