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  • Writer's pictureRicky Duraes

Covid-19: EUA reveem em baixa incidência da variante Ómicron


Foto: Olhar Digital

Washington, 28 dez 2021 (Lusa) – Os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos reviram hoje em baixa a incidência no país da nova variante da covid-19 Ómicron, na semana antes do Natal, em comparação com a variante Delta.

Nos dados atualizados no seu sítio na Internet, os CDC apontaram que, na semana de 19 a 25 de dezembro, as infeções com a nova variante do coronavírus SARS-CoV-2 representaram 58,6% dos casos.

No entanto, para a semana anterior, os dados foram revistos em baixa, indicando agora que a Ómicron foi responsável por 22,5% das novas infeções.

Anteriormente o CDC tinha estimado a prevalência da Ómicron na semana de 12 a 18 de dezembro em 73,2%, mas corrigiu agora em mais de cinquenta pontos percentuais essa previsão.

Segundo os dados mais recentes, naquela semana 77% das infeções de covid-19 resultaram da variante Delta e apenas 0,5% foram causadas por outras variantes.

Apesar da revisão, a tendência é crescente e a variante Ómicron continua a ganhar cada vez mais terreno, apesar dos dados relativos à semana passada serem ainda recentes e, por isso, suscetíveis de serem revistos nos próximos dias.

Os novos casos de covid-19 continuam em aceleração nos Estados Unidos, que na última semana registaram um aumento de 66% de infeções, mas também de 18% no número de mortes.

Nos últimos sete dias registaram-se em média, 237.061 novos casos de covid-19 por dia, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins.

Já o número médio de mortes diárias fixou-se em 1.453.

Os Estados Unidos continuam a ser um dos países mais atingidos pela pandemia, com mais de 816.000 mortes e 52,3 milhões de infeções desde março de 2020, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins.

A covid-19 provocou mais de 5,40 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

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